Escale sua confecção: 5 passos para ir de 60 mil a 500 mil por mês

Por Tyara Nascimento | Conteúdo

mulher fazendo molde de roupa à mão para confecção têxteil
Publicado em: 9 de julho de 2025 timer 6 minutos

Se a sua confecção já produz, mas não cresce como poderia, esta leitura é pra você.

Ainda hoje, é comum encontrar confecções brasileiras produzindo milhares de peças por mês, mas patinando no mesmo patamar de faturamento, às vezes 60 mil, 80 mil, 100 mil, por anos.

Geralmente, o gargalo não está na costura, na modelagem ou no tecido: está na gestão. Está na forma como o dono se coloca dentro do negócio ou melhor, não consegue sair dele.

Na Molde.me, acompanhamos centenas de confecções que transformaram sua realidade. Algumas saíram de lotes pequenos e hoje faturam meio milhão de reais por mês, e tudo isso, sem dobrar a equipe, sem multiplicar custos fixos. O que muda não é a sorte: é o processo.

Reunimos aqui 5 pontos que aparecem, sem exceção, em todas as confecções que cresceram com saúde.

Tire o dono do gargalo

Na confecção familiar, é comum que o dono faça tudo: compra o tecido, aprova o molde, confere o encaixe, liga para o cliente, resolve problema de costura, corre atrás do prazo.

Mas toda vez que o dono faz tudo, ele se torna o gargalo da empresa. Não importa o quão talentoso ou esforçado seja, um negócio só escala quando quem decide não está apagando incêndio todo dia.

O primeiro passo é estruturar o fluxo mínimo de processos: Quem faz o quê? Quando? Como? Quem aprova?
Delegar tarefas repetitivas é o segundo passo. Se hoje você ainda faz encaixe manual, revisa molde em papel, confere grade peça por peça, isso te impede de escalar! Padronizar tarefas e registrar informações reduz a dependência de memória. Na falta de uma pessoa, outra consegue dar andamento.

Em confecções mais maduras, o dono atua como estrategista: cuida da relação com clientes grandes, fecha parcerias de fornecimento, busca novos canais de venda. Não revisa molde com fita métrica na mão.

Automatize o que dá mais trabalho (e mais prejuízo)

Um dos maiores custos invisíveis da confecção é o desperdício de tecido e ele nasce, quase sempre, da forma como o molde é criado e como o encaixe é feito.

Muitos ainda apostam no tradicional: modelagem em papel, encaixe manual, teste e erro até “dar certo”. O problema é que dar certo assim custa caro. Cada centímetro mal encaixado vira tecido parado no estoque ou, pior, jogado fora.

Acervo de moldes de papel em confecção

Acervo de Moldes de Papel | Fonte: Pexels

A tecnologia resolve isso, desde que seja fácil de usar. No caso da Molde.me, por exemplo, o dono ou o modelista desenham o molde direto no sistema, aplicam graduações, definem encaixe automático e exportam o plano de corte. Mesmo sem plotter de grande porte, é possível imprimir em folhas A4 ou terceirizar a etapa final.

Muitas confecções que hoje produzem 2 mil, 5 mil ou até 15 mil peças por mês deram o salto de produtividade só eliminando retrabalho. Menos tecido desperdiçado, mais lucro para a confecção.

Crie padrões, meça o que importa

Produzir sem ficha técnica detalhada é como costurar de olhos fechados: a peça pode até sair, mas o risco de falhar é grande.

Um padrão de produção começa na modelagem, passa pela gradação correta e chega no corte. Depois disso, acompanhar o consumo real de tecido por peça é a única forma de saber se seu preço de venda é saudável.

Muitas confecções calculam um preço baseado no concorrente, no quanto o clinte quer pagar, o dobro do preço do tecido ou tabela genérica, sem saber exatamente quanto se perde de tecido no corte, por exemplo. A diferença de 3% ou 5% de desperdício, em lote grande, é dinheiro que some do caixa sem ninguém ver.

Relatórios simples ajudam o dono a entender onde o dinheiro vaza. Uma ficha técnica bem feita evita erro de costura, trocas de peça, confusão de grade. A regra é clara: o que não é padronizado não é escalável.

Escale com estrutura, não com folha inchada

É comum achar que para dobrar produção é preciso dobrar equipe. Mas antes de contratar, é preciso automatizar e estruturar.

Substitua tarefas manuais por processos automáticos. Um bom sistema de modelagem e encaixe, por exemplo, libera o modelista para criar novas peças, em vez de perder horas fazendo ajustes pequenos à mão.

Terceirize o que não faz sentido dentro de casa: bordados, cortes especiais, estamparia. Mantenha internamente só o que faz sentido estratégico.

Equipes pequenas, bem treinadas e com metas claras fazem mais do que times grandes sem processo. A folha inchada pesa todos os meses, e quando o faturamento oscila, é a primeira conta que sufoca o dono.

Trabalho em equipe, confecção têxtil

Trabalho em Equipe | Fonte: Pexels

Vendas: o motor que financia o crescimento

Quando a casa está organizada, o dono volta a fazer o que ninguém pode fazer por ele: vender.

Abrir canal fixo de venda, seja loja física, e-commerce ou produção para marcas parceiras, é o que garante giro de caixa. O tempo economizado no chão de fábrica pode ser usado para negociar tecido melhor, fechar lotes maiores, entender novos nichos.

As confecções que mais crescem têm uma coisa em comum: tratam o dono como gestor comercial e um grande líder, não como operador de máquina.

Case real: o salto da Fafenix

Um exemplo disso é a Fafenix, confecção que usa Molde.me para padronizar modelagem e encaixe. Antes, faturava cerca de 60 mil reais/mês.

Após estruturar processos, automatizar encaixe, organizar fichas técnicas e liberar o dono para o comercial, o faturamento passou de meio milhão de reais mensais, resultando um crescimento de 10x.

O que isso significa para sua confecção?

Escalar não é abrir mão de qualidade, é estruturar o básico para que o dono pare de ser o gargalo. É usar tecnologia simples para transformar horas de trabalho manual em minutos de operação automatizada, e usar o tempo certo para negociar melhor, expandir canais e trazer novos clientes.

Para dar o primeiro passo é simples, clique em “Teste Grátis” ao lado direito, deixe seus dados e entraremos em contato para te ajudar a escalar sua confecção!

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